segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Do piléque ao auto-conhecimento

Enlouqueci. Pirei na batatinha grandão. Meu emocional ainda está abalado? Não consigo acreditar em algumas coisas que ainda voltam à minha mente e saem pela minha boca. Sexta-feira foi só beber. Não, não foi. Foi o álcool batido com a saudade que estava de me sentir em casa, a falta de limites pra tudo e gelo. Deu no que deu. Na sexta, chororô por horas, vontade de sumir, broncas de seguranças, atenção e colo dos amigos - tadinhos! No final de semana, dor de cabeça e peso na consciência. Hoje, arrependimento. Mas o que é se sentir em casa pra mim? Me perdi no significado disso. Não sei reponder, e pior, não sei sentir. O que faço pra tirar de mim a dor de tudo o que já passou? Como tiro da mente e do coração o passado dolorido e a auto-piedade que insite em aparecer nessas horas? E o celular, hein? Que arma! Liguei tanto, me lamentei tanto... Fiz declarações de amizade, de amor... E por que tudo isso? Eu tinha motivos? Não. Ou tinha. Tinha, mas são motivos que não deveriam mais estar presentes. E que culpa têm as outras pessoas? Fui cruel, rude, chata... Insuportável. Tô com vergonha. De todos e de mim mesma. Como me enganei... Como achei por instantes que estava seguindo em frente e que tudo estava bem? Me achei forte... Agora percebo que minha força dura o espaço entre um suspiro e outro. Entre um arrepio e outro. Entre um piléque e outro. Entre o controle e a entrega emocional. Mas não tem problema não. Nunca caí, não vai ser agora. Foi apenas um mal estado de espírito. Passou. Prometo ser mais grata ao que tenho e esquecer o que não tenho, o que perdi, o que já se foi. Não sou uma má pessoa, uma má namorada, má amiga. E nem quero me transformar numa má companhia. Fugindo das linhas poéticas e das meias palavras:
Dé, te amo, meu amor... Me desculpe. Sou criança traumatizada.
Amigos (vocês sabem à quem me refiro)... Obrigada de novo.
Mãe... você é meu cantinho.

10 comentários:

  1. nao tem nem q pedir desculpas e nem q agradecer... eu te amo vida. Bjs!

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  2. Egal wo, egal wann... Wir alle sind hier die ganze Zeit! Wir lieben dich! Ihre Freunde...

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  3. esses momentos são importantes, por mais que sintamos vergonha e culpa depois.
    são coisas que estão presas em alguma caverna aí dentro, bem escondidas e que o álcool só faz liberar.
    é necessário ter essa consciência : não somos fortes o tempo todo. ainda bem. somos humanos e, graças a Deus, passíveis de erros.
    continue nesse caminho : errando um dia, aprendendo no outro, sendo sóbria num dia, exagerando no outro. o equilíbrio da vida é esse, gata.
    um beijo.
    fabi's.
    www.fervilheta.blogspot.com

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  4. Aeeee Fabis! Conseguiu postar! Obrigada, gata! E estamos aí, neh... exagerando, compensando, acelerando e diminuindo... bj

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  5. Não tava no meio, nem sei o que rolou, mas tamos aí, Xuxu... Sempre...

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  6. Valeu, xuuuu... e acredite, vc não ia gostar de estar no meio! rs

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  7. O passado faz parte de nossa história. As frustrações de nosso desenvolvimento humano. Lembre-se: se escorregar venha até mim q a ajudarei antes da queda!
    Vivamos o presente!!!!!!!!!!!!!!
    T amo muito e quero sua felicidade.

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  8. Vc sempre me segura antes de cair... por isso é meu cantinho. Te amo.

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  9. "...Pirei na batatinha grandão" Quem não? Aparentamos uma sanidade ilusória, passageira. Adorei a frase "álcool batido com saudade" é melhor você registrar senão vou roubar... Entre um arrepio e outro, entre controle e entrega emocional, entre pileques, entre desesperos e nunca mais, entre saudade e dor o que você vê de errado?? Somos jovens e tudo podemos? Regras e leis ainda não se aplicam a nós certo?! O autoconhecimento piléquistico já dizia Freud é necessário e fundamental no convívio humano, mas nem sempre se aplica a realidade ou ao que queremos. Ele vem acompanhado de uma fulminante melancolia e crises existenciais extremamente fortes e pode ser facilmente diferenciado de algum eventual insight sóbrio e positivo que você possa ter. A diferença se encontra nos seguintes sintomas: chororô, vontade de sumir, vômitos involuntários, "Meus Deus era homem?!" dormir em calçadas, acordar em lugares desconhecidos ou pedir dinheiro a indigentes...
    Derreta-se e vá para um novo molde de autoconhecimento, keep walking, sem qualquer tipo de droga, legalizada ou não, é nossa conclusão!

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