Ficção: amor pra vida toda.
Vida real: se durar dez anos, parabéns! Bateu o recorde mundial!
Ficção: romantismo, flores, boas surpresas.
Vida real: contas, pés no sofá, falta de tempo e de atenção.
Ficção: carinho.
Vida real: indiferença.
Ficção: necessidade.
Vida real: auto-suficiência.
Ficção: “te daria a minha vida”.
Vida real: egoísmo.
O amor já foi libertário. Já foi filosófico. Já foi amor. Há tempos e até hoje, deixou de ser profundo. É superficial, bóia, é quase um objeto extinto... Pelo menos aquele de graça. Porque o consumível perdura. O tempo acelerou o amor. O dinheiro contabilizou o amor. Temos medo de nos perder no amor e não render no trabalho. Ai, como queria à antiga moda!
O amor é brega e andamos todos muito simplistas. Mas pra quê fugir dos roteiros das comédias românticas? Ainda quero um lugar como Nothing Hill, um amor como o da Bela e a Fera e um final feliz...
Estou feito á antiga, ou era...
ResponderExcluirFuturamente quero ir a Nothing Hill soube que lá é onde morrem poetas, se aposentam pensadores, grandes amores se encontram, filósofos, loucos,... pessoas que passaram à vida real, convictos de que era tudo uma ficção...